Mengão X Vascu – Pré Jogo.

É final da Taça Rio, certo?Ainda tô em duvida. Com esse regulamento maluco que ninguém entende...

Poxa, final com o Vascu é titulo mundial e Mengão vai com o time “alternativo” e eles com o titular. Preles é vida. Ganhar do Mengão e ainda por cima valendo titulo. Consagração.

Vou lá Tristão e cabreiro. Nem joguei a tolha, num é isso, mas acho que tinha de “mesclar”. Botava duas ou três feras no primeiro tempo e tirava no intervalo

Num pode é jogar com o terceiro time e tomar um pau. Cês lembram ano passado contra as Frutas Tapetudas em Brasília. Tomamos de 4 e foi barato.

É decisão, porra. E decisão vale titulo. Tem a zuação. Tem a HISTORIA. Daki 20 anos ninguém vai lembrar que Mengão entrou com time “alternativo” (sei lá o que quer dizer isso).

Eles num ganham da gente em decisões há duzentos anos e a pilha é essa. Porque dá mole?

Por isso to escrevendo hoje. Quem sabe...

Bem, vamos vê se a camisa pesa e a mulekada dá conta do recado e ganhe deles.

Boa sorte Mengão.

Te espero lá.

X – X - X

Comer macarrão na Itália é um ritual, principalmente na residência dos “Velhos Tradicionais”.

Não pode “cortar” o talharim, tem que enrolar na colher, blá-blá-blá.

Eu e Zé, em Milão (o Zé II, tricolor, de Niterói, que faleceu em 1985), fomos almoçar na casa de um brasileiro residente  (num lembro o nome), que tinha casado com uma italiana, família tradicional e tal.

Hora do almoço. Fome do cão. Akele pratão de macarrão na mesa... Prato do Zé cheião...

Nosso “amigo” dando aula de como se come macarrão...

- Olha, é assim. Pega a colher, enrola com a ajuda do garfo, blá-blá-blá. Ensinou a primeira vez, a segunda... A terceira...

- Entendeu?

O Zé tentou a primeira vez, a segunda e na terceira falou em alto e bom som:

- Com a forme que tô vou comer essa porra à brasileira mermo... Pegou o garfo e faca e... Roth...Roth...Roth... Cortou akela merda em trezentos pedaços.  Crime hediondo...

Ali foi a senha pro começo da terceira guerra mundial. Nem entendi como não fomos “deportados” da Itália, porque da casa do meu amigo...

Nunca vou eskecer da cena.

Valeu

Moraes

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