Ser Flamengo é ter alma de herói

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnico, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

Um Tributo pós morte.

Um Tributo pós morte.

                       Um Tributo pós morte.

Morreu hoje o único cara na vida pra quem faço referencia como “torcedor”.

Braguinha. ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA BRAGA.

Tricolor fanático. Torcedor fanático.

O ÚNICO CARA QUE VI ATRAVESSAR TANTAS VEZES OS OCEANOS ATRÁS DE FUTEBOL MAIS QUE EU, com uma duas diferenças.

Primeira – Acompanha tudo: futebol, tênis (sua paixão), automobilismo, voley.

Segunda – Era banqueiro. Milionário. Moleza né?

Conheci o Braguinha numa partida de eliminatórias de Copa do Mundo, se não me engano em Quito.

Não éramos amigos, mas nos respeitávamos, e muito.

Num desses torneios de Verão na Espanha, se não me engano, em Cadis, Espanha (se num me falHa a memória, Ramon de Carranza) ficamos juntos no mesmo hotel.

O Araujo Neto, correspondente do JB me sacaneava muitoooooo.

- O Braguinho é Banqueiro e o Negão faz banco na praça pra vender...

Ele Braguinha era dono do Banco Boavista e de uma Seguradora. Na década de 80 vendeu tudo e foi curtir a vida.

Acompanhou todas as Copas do Mundo e suas eliminatórias.

Sempre que me via, perguntava:

- Moraes. Tudo bem? Precisando de alguma coisa? É só falar.

Só precisei dele uma vez: dois ingressos prum jogo do Brasil em Londres (taki no site – Um Pulinho em Wembley).

A última vez que o vi foi em Barcelona, na Copa de 82.

Tava nas Ramblas da Catalunia, quando de repente alguém pegou no meu ombro:

- Posso lhe convidar prum café?

Vai com Deus meu amigo. Nós soubemos aproveitar a vida com que a vida nos proporcionou.

Saudade Eterna.

Valeu

Moraes

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