Ser Flamengo é ter alma de herói

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnico, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

Jogo das Estrelas e a Volta da Raça Rubro-Negra.

Jogo das Estrelas e a Volta da Raça Rubro-Negra.

                         Jogo das Estrelas e a Volta da Raça Rubro-Negra.

Cabei de voltar do New Maracanã com duas alegrias.

A primeira é a de manter a tradição de ir lá sempre vê Zicão jogar. Isso me dá um prazer absurdo.

Assistir akeles senhores que já foram os melhores de suas gerações contracenando com uma nova geração num tem preço.

Casa cheia. Quase 60 mil cabeças. Só  Zicão pra fazer tal feito.

Bligladu Galo. A Festa é tua, mas, nós, convidados, é que somos os privilegiados.

Enquanto der, tamos juntos. Impossível perder.

Bjs.

X – X – X

A segunda foi ver a volta da Raça Rubro-Negra ao estádio.

Já falei aki em post antigo, que tenho uma relação de “amor e raiva” com ela.

Amor por ter ajudado a torcida a ser considerada a melhor e mais vibrante do Brasil. (Votação dos jornalistas esportivos).

Minha contribuição foi ter levado a faixa da torcida por 4 Continentes. De 1977 inté 2006 a Faixa da Raça teve presente em todos os estádios do muno.

Raiva pelo que ela se transformou a partir da década de 90.

A Raça Rubro-Negra saiu das páginas esportivas pras páginas policiais. Perdeu a ideologia. Perdeu o carisma. Seus cânticos saíram de “incentivo” pra “gritos” de guerra.

Os integrantes ao invés de “torcedores” passaram a ser “guerreiros”. Brigas. Mortes.

A torcida começou a definhar. Foi várias vezes punida. Proibida de colocar faixas, levar instrumentos, bandeiras.

A “encrenca” foi tamanha que seus líderes foram proibidos de frequentar os estádios. A extinção bateu na porta.

Pois bem, um decreto legislativo concedeu uma anistia as torcidas organizadas do Rio o que possibilitou a volta da Raça ao New Maracanã.

Feliz por ela. Feliz por mim. Feliz por uma geração que ia ao Velho Maracanã vê o Flamengo jogar, mas também ia pra vê a linda festa das torcidas organizadas.

Era impagável a entrada das bandeiras no anel central.

Era impagável o show das baterias, dos papeis picados, dos cânticos de incentivos.

Tempos que num voltam mais. Quem viu, viu.

Bom retorno mulekada. Todo mundo tem direito a uma segunda chance. Aproveitem.

Tragam de volta a alegria e repatriem akele torcedor que ia cedo pro velho Maracanã “pra ficar na Raça”.

 

Façam voltar o sorriso e alegria do Chefe (Claudio Cruz), idealizador e fundador da torcida, que sofreu muito com a infeliz trajetória guinada por vocês.

Ao trabalho. Se merecerem, terão o total apoio desse Velho.

Boa sorte e com a benção de São Judas Tadeu.

Valeu

Moraes

www.historiadetor.cedor.com