Ser Flamengo é ter alma de herói

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnico, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

E chegou o grande dia...

E chegou o grande dia...

                              E chegou o grande dia...

Galera, num vou ao Marrocos. Decidido às 3.30hs da manhã.

Putz. Keria muito ir, muito. Mas fui convencido, ou melhor, proibido.

Aí decidi. Pensei: “pô, que porra é essa? Em um ano tu perdeu decisões que num perdeu na vida toda”. Num é hora de parar”?

É. Parei. Nem vou ao New Maracanã amanhã, mesmo com ingresso na carteira.

Aliás, vou pedir ao irmão que o futebol me deu, Dudu Vinicius, que compra meus ingressos, pra num comprar mais e se kizer transferir o ST pra outro, que o faça.

Ironia do destino. Comecei no Marrocos, em Casablanca no final dos anos 60 num torneio que Mengão foi Campeão contra o Racing da Argentina (Copa Mohamed V).

Estive presentes em praticamente todos os grandes títulos. Desbravei esse mundão, nakela época, sozinho, inté aparecer uns gatos pingados pra me acompanhar.

Conheci do Japão a Ururu. Ganhei a primeira Libertadores em 81 donde fikei duentão psicologicamente com a “obsessão” pela segunda inté que consegui em 2019.

Ai num fui a final da Libertadores de 2022 em Guayaquil. Profunda tristeza. Agora num vou ao Mundial no Marrocos. Pô, virei torcedor de Maracanã? Num rola. Melhor parar de vez.

Bligladão aos irmãos keridos que o futebol me deu.

Deixei um legado, aliás, vários legados e o maior deles é ter embutido nessa mulekada a linda “mania” de acompanhar o Flamengo Sempre. Donde ele estiver.

No momento só peço respeito. Tô malzão de cabeça e num gostaria de falar sobre o tema.

Bjs

Moraes

www.historiadetorcedor.com.br