Ser Flamengo é ter alma de herói

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnico, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

Bora falar do Marrocos - Como lembrar de jogos de 50 anos atrás?

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Bora falar do Marrocos - Como lembrar de jogos de 50 anos atrás?

Duas semanas atrás postei aki sobre o torneio que Mengão ganhou no Marrocos em 1823, a/C, lembra? Nem sabia que se chamava “Torneio Mohamed V”. O Dudu Vinicius, Curador do Museu do Flamengo que falou.

Só lembrei porque foi em Casablanca, Marrocos e por causa do tamanho do Troféu que deve pesar duas toneladas.

Alguns jornalistas me pediram matéria, inclusive meu amigo Gorô (Marcelo Goroditch) da Fla TV. Neguei todas por num lembrar de porra nenhuma.

Nakela época ainda num viajava pra vê Mengão pelo mundo. Isso só começou “a vera” no início da “Era Zico”.

Presse jogo específico lembro que tava em Madrid esperando uma conexão, li num jornal na loja da extinta VARIG que o Flamengo tava fazendo excursão na Europa e jogaria em Casablanca.

- Oba, tô aki do lado, vou lá pra ver meu “ídolo” Silva Batuta e meu “amigo” Rodrigues Neto, que tava começando a carreira.

Abre aspas: o Batuta tá na minha relação dos cinco maiores jogadores que vi jogar.

Trokei a passagem (nakela época, você pagava 100 dólares e trocava de boa. Hoje... Tem de vender um rim) e partiu.

Foi um quadrangular com dois jogos seguidos. Ganhamos os dois. O primeiro contra um time semiamador do Marrocos e o segundo, na final, contra o Racing, da Argentina, campeão mundial interclubes e o Negão (Batuta) fez gols nos dois. Agora, num pergunta o placar porque num sei.

O troféu tava em cima dum pedestal na beira do campo e geral falava: como vamos levar essa porra? Deram um jeito. Tá no Museu do Flamengo.

É o que lembro.

Valeu

Moraes

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