Ser Flamengo é ter alma de herói

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnico, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

Belas Recordações

Belas Recordações

Mengão já é Campeão da Taça Guanabara 2024. Fato. Mais um troféu pro Museu que ainda num conheço, mas já, já vou conhecer. Aliás, prometi aos meus meus Goró (Marcelo Goodrich) da Fla TV e Dudu Vinicius, Curador, que ia com eles. Vou nada. Pra chorar? Afinal, nos últimos 50/60 anos tudo que tali tá na minha muxila. Vou sozinho com o Luisinho, comprar meu ingresso, entro escondidão e fico com minhas recordações e saudades.

Falando em Taça Guanabara. Nem sei quando começou, só lembro que na década de 70 tinha dois Estados: Rio de Janeiro, capital Guanabara e Estado do Rio de Janeiro, Capital, Niterói. Era alguma coisa parecida com isso aí (sou uma merda em Matemática).

Pois bem, a gente jogava em Campos de Goytacazes, Itaperuna, Canto do Rio, Volta Redonda. Eu odiava ir pra Campos. Ódio. Em compensação, amava ir pra Niterói. Meio dia geral nas barcas, um sacaneando o outro (num tinha essa violência imbecil de hoje). Quando o Flamengo perdia a gente de vez em quando jogava um adversário no mar pra alimentar os peixes, mas tudo de boa, tá.

Depois teve a Ponte Rio-Niterói e acabou a farra. Bons tempos. Quem viveu vai ficar com lágrimas nos olhos. 

Sou um privilegiado dos Deuses. Estive presente em todas as finais da Taça Guanabara e ganhei mais do perdi.

Valeu

Moraes