Ser Flamengo é ter alma de herói

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnico, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

Pós Jogo do Tetra

Pós Jogo do Tetra

Mengão Tetra Campeão da Libertadores. 

Ganhamos 1x0, a Porcaiada só ratificou a “freguesia” e mais uma Libertadores no Museu.

Num teve jogo. Amarradão. Todo mundo com medo de tomar um gol e perder o título. Tivemos mais iniciativa, mas a rigor, os dois goleiros nem trabalharam a vera.

Zero a zero, vai ter prorrogação, 19 escanteios a nosso favor, nada preles, mas de repente no trigésimo escanteio, Torresmo (Arrascaeta) bate, Mamilo (Danilo) apareceu como um raio e… Sacoooooooo. Mengão 1x0. Mengão Tetra Campeão.

Passou um filme na minha cabeça. Ganhamos em 81, disputamos quatro Libertadores seguidas e, nada. O timaço de 81 foi desfeito, Mengão ficou numa merda de dá dó, e nos anos seguintes a briga era pra num cair pra segunda divisão.

Quando se classificava pruma LIbertadores era festa, alegria. (Lembra da musikinha que a torcida cantava? Ih, Libertadores qualquer dia tamos aí). Ganhar? Sem chance.

Agora não. Todo ano tamos na disputa e só se ganha Libertadores disputando Libertadores.

Poxa vida, alegria absurda. Sei que sou parte integrante disso. Doei metade da minha vida para presenciar esse momento. Esse título também é meu.

Beijão nos meus jogadores. Cês tão na história do Mengão.

Duzentos milhões de beijos no meu Povo, principalmente pra quem foi lá. Tem que tá presente sempre. Daki 20 anos cês vão dizer com orgulho pros seus filhos e netos. “Eu tava lá. Sou parte dessa história”.

Parabéns pra nós. Num consigo escrever. Num sai nada.

Valeu

Moraes